Como habitualmente sucede, a noite de Fronteira dita as suas regras, com o cansaço dos pilotos e a fadiga das mecânicas a terem uma decisão fundamental na ordem da classificação.
Uma vez mais isso sucedeu nesta edição, com a equipa de Bernard Boullet - e em que está englobado o "motard" português Paulo Marques - a assumir o comando à décima terceira hora e aumentando consideravelmente a sua vantagem, que se cifrava em três voltas ao fim das primeiras 18 horas.
Os anteriores comandantes tiveram uma noite cheia de problemas: na verdade, o Caze de Laurent Dornel começou por partir o coletor de escape, que teve de ser desmontado antes de poder ser soldado; depois foram problemas de caixa de velocidades e já ao princípio da manhã partiu-se uma rótula da direção.
Os vencedores do ano passado, a equipa de Mário Andrade, subiram ao segundo posto também à 13ª hora e por aí se têm mantido, sempre com o Bowler Wildcat de Hervé Lhoste por muito perto.
Na luta pela melhor equipa portuguesa, a vantagem voltou a sorrir à formação de João Ramos, com a Toyota Hilux a subir à décima posição, enquanto que a equipa de Alexandre Franco liderava a categoria de T2 com a sua Nissan Navara, apesar de problemas que forçaram à mudança do filtro de gasóleo.
Na luta pelo Desafio Mazda, a supremacia continuava a pertencer a Rui Lopes, à frente de João Rato e Carlos Pinto.